quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Comer bem dá trabalho! Quer emagrecer? Coma comida!

Nos últimos 4 meses estou sob orientação de um nutricionista esportivo. Meu corpo sofreu uma mudança radical depois de muito tempo treinando, achando que comia bem e nada de resultados. O que eu fiz de diferente? Suplementação adequada, diminuição dos carboidratos (estava comendo mais do que meu corpo precisava) e uma alimentação mais natural.

A suplementação e a quantidade de carboidratos são específicos para cada pessoa. Depende da sua rotina, da atividade física que cada um pratica e devem ser prescritos por um nutricionista para que cada um atinja o resultado desejado.

Já quanto à alimentação mais natural, essa vale para todos. Percebi melhora na pança, rs, e na qualidade de vida depois que reduzi drasticamente a ingestão de alimentos industrializados. Dentre eles: barrinhas de cereais, molhos de tomate, creme de leite light, docinhos lights, etc.

A gente apela para esses produtos achando que estamos comendo melhor ou mais saudável mas na verdade de bom não tem nada. Barrinha de cereal, tão fácil carregar na bolsa para quando estivermos fora de casa né? Mas se olharmos na composição da danada, a gente vê que tem açúcar e carbos nada integrais. Muito melhor carregar uma fruta com um mix de castanhas! Ou uma salada de fruta com aveia. 

Creme de leite light, requeijão light, pudim light, tudo light. Depois que parei de comer essas coisas emagreci. Ou seja, o negócio não faz milagre. Pode ser até uma opção de vez em quando. Mas não dá pra comer isso rotineiramente. 


Percebi o quanto a minha relação com comida mudou ao conversar com uma amiga grávida que está super preocupada com o ganho de peso. Para ela, uma barrinha de cereal ou bisnaguinhas são ótimas opções de lanches intermediários. Mal sabe ela que essas coisas podem contribuir para que ganhe mais peso ainda, essas coisas não tem qualidade nutricional nenhuma. Sugeri que ela levasse na bolsa um lanche integral, ou uma fruta com um mix de cereais (aveia, quinua, linhaça e chia). Muito mais saudável para ela e para o bebê. A resposta: "Ah, mas isso dá muito trabalho!".

É, comer bem dá trabalho. Muito trabalho. Requer planejamento e disciplina. Sair de casa cheia de marmitas com coisas boas de se comer. Mas é o que faz a diferença. Enquanto essa minha amiga continuar com essa cabeça nunca vai pra frente! Uma pena. 


Fico muito feliz em dizer que depois que mudei minha alimentação (que já era considerada ótima pela maioria dos nutricionistas que eu passava) minha gastrite melhorou uns 90%! Percebi que o segredo é comer o basicão: arroz, feijão, carninha e salada. De lanche: frutas e cereais integrais. Percebi que depois que diminuí o consumo dos industrializados até meu paladar mudou! Como me agrada um prato de salada fresquinha com um legume refogado e um hambúrguer caseiro assado feito por mim. Cada dia que passa me apaixono mais por um prato de comida leve e simples!

Faça uma experiência. Tire da sua alimentação por um determinado período esses lanchinhos, molhos prontos, produtos light. Depois me conta se você não está se sentindo melhor, mais leve!

Um abraço!

domingo, 29 de setembro de 2013

O seu pão é mesmo integral?

Essa é para quem consome pão integral. O seu pão é mesmo pão integral?

Faz uns meses que aprendi a ler rótulos corretamente e coincidentemente na mesma época vi na internet um alerta sobre a composição dos pães integrais vendidos no mercado. Na verdade pouco eles têm de integral. Fui ver o rótulo do pão que consumia na época e pasmem. O danado tinha apenas 3% de farinha de trigo integral. Morri!

Eu, que há anos só comia pão integral, que tem índice glicêmico mais baixo, que é o ideal numa dieta balanceada e bla bla bla... Me senti uma trouxa! rs

Atualmente não se exige uma quantidade mínima de cereal integral para se considerar que um alimento seja de fato integral. Ao olharmos o rótulo de um alimento, os componentes aparecem em ordem decrescente. Ou seja, os primeiros são os que estão em maior quantidade.

Um dos pães que eu mais comia e amava era esse, de chia e macadâmia (uma delícia!!!!):

graosabor_chia
Vamos aos ingredientes do rótulo:

Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, farinha de trigo integral, fermento biológico, macadâmia, castanha de caju, grão de trigo, açúcar cristal, fibra de trigo, glúten, óleo de soja, chia, setária itálica, sal, cloreto de potássio, dextrose e conservador propionato de cálcio.

Essa tal de Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico é a farinha branca comum. Como é a primeira da lista de ingredientes, tem mais farinha branca do que integral na composição do pão. 

Passado o choque com a dura realidade fui atrás de um pão que seja 100% integral. Achei esses dois: Pulmman Integral 12 grãos (não é o light!) e o Nutrella 14 grãos:
 
Devem existir outros, mas esses são os mais fáceis de achar nos mercados. O mesmo raciocínio a gente pode aplicar para qualquer produto que se diz integral: bolos, macarrão, etc.

E porque é tão importante consumir a versão integral dos alimentos? A absorçao do carboidrato integral é mais lenta e gera um pico menor de insulina na corrente sanguínea, que está relacionado ao menor acúmulo de gordura no corpo.  

Quando passei a consumir o pão 100% integral me senti mais saciada, e até perdi um pouquinho de peso, acreditam? Faz diferença mesmo! Agora estou animada para comprar uma máquina de pão e fazer meu próprio pãozinho, sem corantes e conservantes. Só não comprei ainda pois o nutri disse que ia retirar o glúten da minha dieta. Mas isso é história para um próximo post...

Até mais!